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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Atlânticoline vai reforçar ligações marítimas no Grupo Central



O Secretário Regional da Economia anunciou hoje ter dado orientações à Atlânticoline para que esta empresa proceda a um reforço das suas ligações entre as ilhas do Grupo Central. As orientações de Vasco Cordeiro foram transmitidas na sequência do incumprimento, por parte da Transmaçor, das ligações previstas nas Obrigações de Serviço Público para o transporte marítimo de passageiros entre as ilhas do Triângulo e as ilhas Terceira e Graciosa.

Além do reforço das ligações marítimas, o Secretário Regional da Economia transmitiu também, à Atlânticoline, orientações para que esta proceda á concertação de circuitos de comercialização entre as duas empresas de modo a simplificar o processo de emissão de bilhetes para as ligações que a Transmaçor não vai realizar.

Estas orientações foram dadas pelo Secretário Regional da Economia depois da assumpção, pela Transmaçor, de que não dispunha de condições para realizar a rota que liga todas as ilhas do Grupo Central. Nesse sentido, Vasco Cordeiro, garantiu igualmente, que serão accionadas as penalidades previstas pelo não cumprimento das Obrigações de Serviço Público, estando já a decorrer um inquérito.

Segundo o Secretário Regional da Economia, a principal prioridade é “assegurar que continuam a ser realizadas as ligações entre o Pico e o Faial, seguindo-se as ligações entre as ilhas do Triângulo”.

Quanto à rota entre o Triângulo e as restantes ilhas do Grupo Central, Vasco Cordeiro disse que ser uma prioridade “assegurar que a mobilidade de todos os açorianos que pretendam utilizar este serviço não é prejudicada”, motivo pelo qual, a Atlânticoline irá reforçar estas ligações”.

O Secretário Regional da Economia revelou ainda que a Atlânticoline, há cerca de dois meses, desencadeou um processo de selecção de um navio para estas ligações com a Terceira e Graciosa durante os meses de Junho, Julho, Agosto e Setembro.

“O resultado deste processo foi a revelação da dificuldade da existência de navios para um afretamento por tão curto espaço de tempo ou, em alternativa, o elevado valor pedido pela aquisição para um serviço de apenas quatro meses, o qual rondava entre cinco e oito milhões de euros”, motivo que compreensivelmente inviabilizou esta opção”, disse Vasco Cordeiro.


GaCS/NM

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