O tema dos transportes aéreos e marítimos de passageiros para a Graciosa foi o mais debatido no Conselho de Ilha, que marcou o final do primeiro de dois dias da visita estatutária do Governo Regional a esta ilha.
Numa assembleia constituída pelo Poder Local e por outros representantes institucionais, são colocadas directamente ao Governo algumas questões.
“Ficámos satisfeitos com a abolição das taxas aeroportuárias, que nos penalizavam face aos passageiros das ilhas maiores e também pensamos que o Governo ficou sensibilizado para a nossa reivindicação da tarifa única para quem visita os Açores”, afirmou Carlos Brum, presidente do Conselho de Ilha, em substituição do titular, Luís Reis.
A reivindicação de mais lugares nos voos para a Graciosa ficou atenuada com a garantia do Governo de que os velhos ATP ficarão a voar até à chegada, em Janeiro de 2010, dos novos Dash Q400.
No transporte marítimo de passageiros e viaturas, o Conselho de Ilha lamentou não ter tido uma resposta do Governo para as suas reivindicações de mais ligações à Graciosa e com melhores horários.
Por seu lado, Vasco Cordeiro, secretário regional da Economia, lembrou a “redução de tarifas no âmbito das novas obrigações de serviço público” para justificar, juntamente com o histórico de ocupação de 60 por cento, que as ligações aéreas à Graciosa não estão subavaliadas.
Quanto às críticas sobre o transporte marítimo, Vasco Cordeiro afirmou que 2009 é um ano “peculiar” e que, ultrapassada a contingência de só haver um navio quase até meados de Julho, a Atlânticoline irá garantir um reforço de ligações à Graciosa nos eventos de maior importância para a ilha.
Fonte: Açoriano Oriental
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