quarta-feira, 29 de outubro de 2014
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Rosa Nunes destaca importância das energias renováveis no futuro da Graciosa e dos Açores
O Diretor Regional da Energia destacou a importância do projeto que começou agora a ser implementado na Graciosa, numa parceria entre a Empresa de Eletricidade dos Açores (EDA) e a Younicos, que fará desta ilha mais um exemplo na Região no que se refere ao pioneirismo no aproveitamento e utilização das energias renováveis.
Rosa Nunes, num comentário ao início da implementação do projeto de energias renováveis que se materializa através da construção de um parque eólico de 4,5 megawatts e de um outro fotovoltaico de 1 megawatt, aos quais está associado um parque de baterias de iões de lítio de 2,6 megawatts, salientou que será possível demonstrar, na Graciosa, a viabilidade económica da introdução das energias renováveis na rede elétrica, fazendo assim da 'ilha branca' um exemplo passível de ser replicado.
O projeto desenvolvido pela EDA e pela Younicos permitirá aumentar a penetração da produção de eletricidade através de energias renováveis, possibilitando, através de um sistema de baterias devidamente testadas que será instalado na ilha, o equilíbrio da rede quase instantaneamente.
Desta forma, será reduzida ao mínimo a aquisição de produtos de origem fóssil, assim como o impacte ambiental.
O sistema de produção, constituído pelos parques eólico e fotovoltaico, permitirá dotar a ilha Graciosa de uma independência elétrica de cerca de 70%, constituindo mais um exemplo no conjunto dos projetos que o Governo Regional tem vindo a desenvolver e a apoiar com o objetivo de fazer dos Açores uma região pioneira na produção e utilização de energias renováveis.
O Governo dos Açores definiu como objetivo nesta área fazer com que a Região atinja uma taxa de penetração de energias renováveis de 53% até 2017, através de um investimento superior a 85 milhões de euros.
Este investimento, além de reduzir a importação de combustíveis fósseis, permitirá ainda evitar a emissão de cerca de 188 mil toneladas de gases com efeito de estufa.
GaCS
Publicado por: Jorge M. Gonçalves
Publicado por: Jorge M. Gonçalves
às
15:15
sábado, 25 de outubro de 2014
Investigadores e criadores candidatam burro da Graciosa a raça autóctone
A Universidade dos Açores lidera uma candidatura, já entregue, para que o burro da ilha Graciosa seja reconhecido como raça autóctone, à semelhança do que aconteceu recentemente com o pónei da Terceira.
"Há todas as condições para que o burro da Graciosa seja considerado como uma raça. Ele já existe lá há anos sem fim. A Graciosa é conhecida por ter burros em quantidade e exportar", salientou, em declarações à Lusa, Artur Machado, do Centro de Biotecnologia da Universidade dos Açores.
Segundo Artur Machado, a universidade já realizou estudos biométricos e genéticos que comprovam que há na ilha Graciosa um conjunto de animais que se distingue "por caraterísticas morfológicas comuns".
O investigador salientou ainda que estes animais estão "culturalmente ligados" a uma "zona geográfica específica", alegando que há fotografias dos anos 60 com "burricadas às caldeiras" e ainda hoje é comum encontrar no centro de Santa Cruz da Graciosa carroças puxadas por burros.
O burro da Graciosa aproxima-se mais dos burros do norte de África do que do burro de Miranda, de tronco europeu, mas tem características únicas.
A população dos Açores conhece-o como o "burro anão da Graciosa", mas, segundo Artur Machado, "o nanismo implica um defeito genético e eles não são anões, são pequenos". Apesar da sua pequena dimensão - a altura máxima ao garrote é de 1,07 metros e há adultos com 96 centímetros - estes burros são "muito resistentes", capazes de levar uma pessoa no dorso, "muito seguros no andamento e muito pacientes".
Não se sabe bem como, nem quando, este burro chegou à Graciosa, mas os relatos da sua participação na vida quotidiana da ilha são antigos, tanto como animal de tração, como no trabalho da terra, e na década de 60 o efetivo chegou a ultrapassar os mil animais, o que dava uma média de um burro para cada oito pessoas.
Atualmente, a população de burros da Graciosa "está francamente reduzida, mas ainda é possível recuperá-la", na opinião do investigador da Universidade dos Açores, que estima que a ilha tenha uma centena de animais.
Para Artur Machado, os burros podem recuperar a sua principal função na década de 60 e ganhar novas utilidades, que os tornem economicamente sustentáveis, como a exploração do leite de burra. "Se juntarmos a uma componente turística, a componente tradicional agrícola e a nova utilização numa agricultura com produtos de valor acrescentado, há toda a razão para que não seja apenas aquele animal de estimação muito querido que a gente quer preservar", frisou.
O investigador da Universidade dos Açores lamentou, no entanto, que ao contrário do que acontece no continente com o puro sangue lusitano, não existam apoios nos Açores para os criadores de raças autóctones. "Infelizmente, há alguns anos que nós já estamos na Comunidade Europeia e os Açores estiveram ao largo de todas essas medidas de apoio", salientou.
Foi Graça Mendonça, uma aluna da Universidade dos Açores, natural da Graciosa, que iniciou o processo de reconhecimento deste burro como raça autóctone, quando há cerca de uma década realizou o primeiro censo, no âmbito de uma tese de fim de curso.
Em 2006, o então Serviço Nacional Coudélico admitiu que o burro da Graciosa tinha "caraterísticas zoomórficas distintas das demais populações nacionais da espécie", defendendo a preservação do património. A entidade sugeriu a apresentação de um projeto de padrão racial e de um regulamento do registo zootécnico, bem como a criação de uma direção técnica e a organização dos criadores em associação, o que foi feito ao longo dos últimos anos.
Artur Machado considerou que há motivos para acreditar que o burro da Graciosa seja reconhecido como raça autóctone pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, tal como antes foi o cão barbado da ilha Terceira, o cão de fila de São Miguel, os bovinos do Ramo Grande, na Terceira, ou, mais recentemente, o pónei da Terceira.
Fonte: dnoticias.pt
Publicado por: Jorge M. Gonçalves
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15:27
sábado, 18 de outubro de 2014
O livro "Graciosa-Calçada a Mosaico" vai ser apresentado em Lisboa, na Casa dos Açores, na próxima 4ª Feira, 22 de Outubro de 2014
O livro "Graciosa-Calçada a Mosaico" vai ser apresentado em Lisboa, na Casa dos Açores, na próxima 4ª Feira, 22 de Outubro de 2014, pelas 21h00
Publicado por: Jorge M. Gonçalves
às
12:59
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Exposição de escultura no Museu da Graciosa até 31 de Outubro de 2014
Exposição de escultura no Museu da Graciosa
Encontra-se patente ao público no Átrio do Museu da Graciosa, até 31 de Outubro, a exposição "Aquário de pedra", de José Serra, que este ano realizou um sonho de longa data, esculpir fauna marinha em pedras vulcânicas.
Publicado por: Jorge M. Gonçalves
Encontra-se patente ao público no Átrio do Museu da Graciosa, até 31 de Outubro, a exposição "Aquário de pedra", de José Serra, que este ano realizou um sonho de longa data, esculpir fauna marinha em pedras vulcânicas.
Publicado por: Jorge M. Gonçalves
às
18:48
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
CONCURSO DE IDEIAS PARA A ILUMINAÇÃO DAS FESTAS DE SANTO CRISTO 2015
O concurso de Ideias é uma iniciativa da Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa e tem como objetivo envolver a comunidade em geral na "Conceção de ideias para a iluminação do centro de Santa Cruz e da Igreja da Misericórdia nas Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres".
Consulte o regulamento em www.cm-graciosa.pt e participe!
Publicado por: Jorge M. Gonçalves
às
14:03
Expedição encontra na ilha Graciosa fósseis de espécie de ave endémica dos Açores
Uma expedição de investigadores do Instituto Mediterrâneo de Estudos Avançados, de Palma de Maiorca, e do Grupo da Biodiversidade dos Açores, com a cooperação do Parque Natural da Graciosa, descobriu recentemente cerca de 20 ossadas de Rallus sp., uma ave já extinta que terá vivido em zonas húmidas endémicas dos Açores.
No significativo conjunto de ossadas encontradas, nas quais se incluem espécies de aves marinhas e passeriformes, destaca-se também o que pode ser uma nova espécie, que poderá estar relacionada com o Priolo, além de um tentilhão de grandes dimensões.
Esta expedição insere-se num projeto para o estudo das alterações ocorridas na biodiversidade faunística da Região Macaronésica e das Ilhas Baleares, no Mediterrâneo, durante o período Holocénico, que abrange os últimos 11.700 anos da história da Terra.
No arquipélago dos Açores, já foram visitadas, além da Graciosa, as ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira e Pico, tendo sido descobertos fósseis de algumas aves já extintas no arquipélago.
Na expedição à Graciosa, foram visitadas algumas grutas da ilha, entre as quais a Galeria do Forninho, a Gruta do Bom Jesus e as furnas do Moinho, do Abel, do Enxofre, do Calcinhas, d’ Água, de Maria Encantada e do Dragoeiro.
GaCS
Publicado por: Jorge M. Gonçalves
às
12:01
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Concerto de clarinete, violoncelo e piano na ilha Graciosa
O Governo dos Açores, em colaboração com a Escola Básica e Secundária da Graciosa, promove sábado a realização de um concerto com a participação de Oleg Gunko, em clarinete, André Gunko, em violoncelo, e Grygory Grytsyuk , em piano.
O programa deste concerto é constituído por obras de Johannes Brahms, Gaspar Cassadó e Nino Rota, compositores dos séculos XIX e XX representativos de vários estilos e épocas, que vão desde o romantismo até à contemporaneidade.
O espetáculo, que terá lugar pelas 21h30, no auditório da escola, na vila de Santa Cruz da Graciosa, integra-se na Temporada Artística 2014 desenvolvida pela Secretaria Regional da Educação e Cultura, através da Direção Regional da Cultura.
A Direção Regional da Cultura informa que este e outros eventos estão disponíveis para consulta na Agenda Cultural do Portal CulturAçores, no endereço eletrónicowww.culturacores.azores.gov.pt
GaCS
às
17:29
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Peça do Mês de Outubro de 2014 no Museu da Graciosa, um fonógrafo, este poderá ser visto no horário normal do Museu
Museu da Graciosa
Outubro de 2014
Outubro de 2014
Peça do Mês
Fonógrafo
Denominação Fonógrafo
Material Madeira,
ferro e cobre
Datação Registada sob a patente de Thomas A.
Edison, at Orange, N.J. , U.S.A, G 74360, Dec. 4.1888… May 31. 1898
Proveniência doação
de Raimundo Ortins, S.Mateus, Graciosa
Função aparelho
para gravar e reproduzir sons
Dimensões A 17,5
x L24 x Exp16 – A24 x L23,5 x Exp18,3 cm
Nº inv. MG 8.864
Fonógrafo de formato
paralelepipédico, constituído por um cilindro giratório de cobre preso a dois mancais
sobre o qual era colocado uma lâmina delgada de estanho, que o recobria ao
longo do seu comprimento.
O som era recolhido
por um funil cónico, provocava a vibração de um diafragma metálico que
constituía a base do funil; dali, o movimento transmitia-se para uma agulha, a
qual gravava na folha de estanho. Para se escutar o que foi gravado, rodava-se
manualmente a manivela que fazia o cilindro girar, obrigando a agulha percorrer
o sulco. O movimento da agulha fazia oscilar o diafragma metálico, produzindo
uma vibração sonora. A amplificação era feita por meio mecânico do mesmo funil
em trompa, usado no processo de gravação.
Na face da frente do
fonógrafo pode-se ler” TRADE Thomas A. Edison Mark”. Na face contrária existe
uma placa com a seguinte inscrição: “Manufactured under the patents of Thomas
A. Edison, Orange, N.J. U.S.A. May.8.1888
Jully 31.1888 Nov. 27.1888 Dec. 4.1888
Feb.5.1889 Apr.2.1889 June 9.1891
Dec.29.1891 Oct.18.1892 June 20.1893
Jan.23.1894 May 31.1898 . This
machine is sold upon the condition that i tis licensed to be used or vended
only so long as this serial number
G74360 is not remove or changed,
in whole or in part, and that every possessor of this machine admitis the
validity of the above enumerated patents”.
A caixa é também de formato paralelepipédico, tendo na
parte superior uma pega e na face da frente a seguinte inscrição: “EDISON GEM
PHONOGRAPH”.
Este aparelho foi inventado em 1877 por Thomas Edison
e foi o primeiro aparelho capaz de reproduzir sons, previamente gravados, em
cilindros de papel, metal ou cera.
Jorge António de Medeiros Borges e Cunha
Diretor do Museu da Graciosa
SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E CULTURA
DIREÇÃO REGIONAL DA CULTURAMuseu da Graciosa
Largo Conde de Simas, 17
9880-345 Santa Cruz da Graciosa
( +351 295 712429 / 7 +351 295 732427
Publicado por: Jorge M. Gonçalves
às
16:19
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